Com medo de professores, Câmara fecha as portas
Pelo segundo dia vereadores de Fortaleza não realizam atividades por conta dos professores.
Professores foram impedidos de ter acesso à Câmara depois da invasão ao plenário quarta-feira.
Não seria uma manhã comum. No dia seguinte à ocupação do plenário da Câmara Municipal de Fortaleza pelos professores em greve, a sala de sessões dos parlamentares estava vazia. Dois ou três jornalistas e assessores sentavam-se nas poltronas dos legisladores. Atravessando o plenário, percebia-se que os vereadores estavam reunidos na presidência da Casa discutindo, afinal, o que fazer.
Dizendo-se desrespeitados pelos manifestantes no dia anterior, eles resolveram cancelar a sessão especial do projeto “Câmara nos bairros”, que ocorreria em uma igreja do bairro Antônio Bezerra, e não realizar sessão ordinária na Casa. Às 10 horas, os parlamentares saíram da reunião, em silêncio, e acompanharam o presidente Acrísio Sena (PT) em leitura de nota oficial da Câmara. “A atitude dos manifestantes de tentarem inviabilizar de forma antidemocrática uma sessão da Câmara Municipal tolhe não só a atuação legítima dos vereadores de Fortaleza, mas a todos que se manifestaram de forma democrática para escolha de seus representantes”, leu Acrísio, em nome dos demais vereadores, coautores do texto. Diante disso, eles só retomarão as atividades normais na próxima terça-feira, 31. Para este dia é prevista a primeira votação do projeto de lei da Prefeitura de Fortaleza que é objeto de insatisfação por parte dos profissionais da Educação municipal.
A declaração foi feita somente à imprensa e alguns assessores. Isto porque a Casa reforçou a segurança e impediu que os professores entrassem nas galerias. “Não está tendo sessão”, tentavam justificar os guardas, melhor equipados e efetivo quase triplicado, de 18 para 60 agentes. O próprio chefe da Guarda Municipal, Arimá Rocha, cuidava pessoalmente da ação, na Câmara.
Separados
Enquanto isso, do lado de fora, os professores, que chegaram a ir até o Antônio Bezerra no início da manhã, fechavam a rua Thompson Bulcão, em frente à Câmara, e comemoravam a ação dos parlamentares. “Isso acena para a possibilidade de abrir a negociação”, entendeu Gardênia Baima, dirigente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute).
O quê
ENTENDA A NOTÍCIA Os professores em greve do município não aceitam a proposta da prefeitura enviada à Casa e por isso tem se mobilizado para impedir a votação. Na próxima terça-feira o embate deverá continuar.
postado por Professora Luciana.
Olá Luzinha, bom dia!
ResponderExcluirÉ... pelo que vejo, temos algo muito em comum com as alegrias da infância.
Essa vivência maravilhosa que ninguém jamais irá tirar da gente: nossa amizade antiga. E é claro que conseguimos o que poucos conseguiram: transmutar essa amizade em algo mais duradouro e eterno.
Estou aqui.
Um beijo bem carinhoso do Mings...