Certa vez, estava conversando sobre esse tema...
Tema imperdível para quem gosta de filosofia!
Por isso, gostaria de partilhar com vocês!
Espero que gostem e curtam de montão...
Claro, que uma conversa dessas, um bom vinho
(se beber, não dirija! rsrsrsrs...)
e amigos é show!!! Peeense!
Um cheirinho pra vocês.
E um dia cheio de Luz!
Spinoza foi um filósofo moderno do séc XVII que propôs uma ética bastante interessante e com visões bem diferentes do que se costumava ter e pensar na sua época. Ele não separa em momento algum pensamento de ação, ou especulação de prática, e com isso mostra a idéia de que o modo como nós pensamos, como conhecemos expressa o modo como nós vivemos, ou seja, para ele qualquer forma de conhecimento irá refletir uma maneira de viver.Spinoza nos fala de dois afetos, ou paixões primárias da alma, que são: a alegria e a tristeza. A alegria é o afeto que aumenta nossa potência de agir, seria uma variação intensiva positiva, para mais. Já a tristeza é o afeto que faz com que aconteça uma diminuição da nossa potência de agir. Podemos dizer então que a alegria está ligada à expansão, e a tristeza ao constrangimento.
Os outros afetos variam desses dois.A nossa resposta a esses afetos é o que vai diferenciar se estamos agindo passivamente, apenas reagindo à afecção que o outro nos causou, ou ativamente, levando-nos a refletir dentro da relação, tentando entendê-la, e fazer desse encontro algo produtivo que faça a expansão de todos os corpos dentro dessa relação, compondo verdadeiramente uma relação. Isso é o que Spinoza chamaria de um bom encontro.Spinoza diz que exercer a potência do corpo é exercer igualmente a potência de pensar.
Com isso para ele não há diferença entre agir e pensar, agir e pensar andam sempre juntos, podemos exemplificar isso com a seguinte frase: "Diga-me como tu pensas que lhe direi quem és". A maneira de ser de alguém é a alma ou o espírito desse alguém.Em sua tese Spinoza apresenta o corpo de forma bem diferente de como o viam até então; ele afirma que não há diferença de natureza entre o corpo e a alma e sim, que esses dois corpos constituem juntos um único ser. Com essa afirmação ele vai contra todo um pensamento antigo que valorizava essa dualidade, onde normalmente havia presente a intenção de desvalorização do corpo e o enobrecimento da alma. Como exemplo podemos citar Descartes, que dizia: "O que é ação para alma, tem que ser padecimento para o corpo". Para Spinoza se o corpo sofre, a alma é miserável, também sofre.
Fonte:Grandes Pensadores
e http://www.existencialismo.org.br/jornalexistencial