sexta-feira, 30 de setembro de 2011

" Seremos nós os redentores do País? Não podemos! "




VIVEMOS EM TEMPOS DIFÍCEIS? HAVIA UM TEMPO EM QUE O MARTÍRIO SE RESTRINGIA À LUTAS POR TERRA, PÃO, LIBERTAÇÃO!
ESSA É TAMBÉM A NOSSA LUTA! COM CERTEZA!

DESPERTAR É PRECISO
Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma Flor do nosso jardim e não dizemos nada.
Na segunda noite, Já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada.

Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, Já não podemos dizer nada.
Vladimir Maiakóvski




A manifestação marca a posição contrária à remuneração proposta pelo Governo do Estado.

Professores da rede estadual de ensino, em greve há 56 dias, e policiais do Batalhão de Choque entraram em conflito na manhã desta quinta-feira (29/09) na Assembleia Legislativa. Houve confronto, quebra-quebra e alguns professores saíram feridos e outros presos. Os detidos já foram liberados pela Polícia.
A confusão começou pouco antes de uma entrevista coletiva que comando de greve daria sobre a paralisação da categoria. Os professores teriam tentado invadir o plenário, mas foram contidos pelos policiais.

“Lamentamos a situação, porque queríamos evitar a votação de mensagem do governo sobre melhorias salariais, mas que traz elementos que não atendem ao nível médio. Tudo estava tranquilo e seríamos recebidos na Casa para dialogar. Fecharam acessos da Casa e o conflito ficou generalizado”, informou acusou Anízio Melo, presidente do Sindicato Apeoc.

Desde a manhã desta quarta-feira (28), docentes estão em Vigília pela Educação, acampados na AL. Para pressionar os deputados a votarem contra projeto de lei que cria nova tabela de salário para a categoria, três professores decidiram entrar em greve de fome, por tempo indeterminado. Clésio Mendes, professor do Liceu estadual de Maracanaú; Laura Lobato, professora do Caic Maria Alves Carioca; e Cláudio Monteiro, professor das escolas estaduais Plácido Aderaldo Castelo, Michelson Nobre da Silva e Patativa do Assaré, protestam em nome da categoria. Eles pretendem intensificar a manifestação, chamar a atenção da população e sensibilizar os professores que já desistiram do movimento.

Os docentes voltaram à AL após saber que o governador Cid Gomes (PSB) havia enviado a proposta de nova tabela, com regime de urgência para votação da mensagem, o que significa que ela pode ser votada a qualquer momento. Segundo os sindicalistas, a proposta não atende os anseios da categoria, pois, além de violar a carreira do magistério, gera prejuízos na aplicação da Lei do Piso. A mensagem continua na pauta e deve votada ainda nesta quinta-feira (29), segundo a Assembleia. Os professores ainda estão impedidos de entrar no plenário.

A manifestação marca a posição contrária à remuneração proposta pelo Governo do Estado, que, segundo os professores, contraria a Lei 12.066 de Cargos, Carreiras e Salários. Os professores rejeitam as mudanças afirmando que a proposta divide a categoria em duas classes e cobram a implantação do Piso com repercussão para toda a categoria. Uma nova assembleia, marcada para a próxima sexta-feira (30/09), no Ginásio Paulo Sarasate, definirá os novos rumos da greve.

De Fortaleza,
Carolina Campos.

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