quinta-feira, 21 de abril de 2011

Didática: Uma reflexão necessária.

Uma reflexão riquíssima!
Uma sala de aula... com certeza uma TRILHA!
"Nesses dias estivemos caminhando e descobrindo trilhas e não trilhos!"
O cotidiano da escola é movido pelo movimento didático de um(a) professor(a)
que se faz e se refaz diante de tantas histórias. Histórias humanas (minha e dele),educador e educando  travando o caminho da trilha educativa.
Qual a diferença em estarmos caminhando por uma trilha e não por um trilho?

É reconhecer que somos gente que se educa mutuamente: Ninguém educa ninguém. Os homens e mulheres se educam em multirão!
Que os caminhos, na sala de aula, são diversos e as riquezas são socializadas, modificadas, reinventadas, sem universalismos e donos da verdade.
Como avaliar um professor?

Lia um dia desses:
Olhar para a pessoa do(a) professor(a) e questionarmos sua formação...
* Sua aproximação afetiva e ética;
* Sua segurança em viajar pela epistemologia que orienta seu discurso;
* A liberdade em comunicar quem é e a que veio.

Esse caminho sem dúvida é uma Trilha!
Tem suas nuances, surpresas, percalços, "chão" cheio de obstáculos, inclinações...
A propósito: Conheces, já percorrestes uma trilha? Qual tua experiência?

...Um trilho... caminhamos sem medo, sabemos que o caminho é "certo"...
Poderíamos comparar assim: Dançar um tango ou dançar um valsa!
Distinção de movimentos, emoções, surpresas,olhares, toque, respiração...o desfecho.

A VIDA!
A SALA DE AULA! Experiências de momentos distintos? Dialeticamente tão semelhantes?

E a Didática?
Prática educativa ( teoria da "instrução" de ensino),que transforma o espaço escolar em um ambiente preenhe de possibilidades... reinventado, possível, concreto. Carregado de todas as condições objetivas e subjetivas do par educativo- o educador e o educando.

A professora cita um autor... o educando pesquisa, investiga, socializa com os demais.

O que fazer para não dispersarmos de uma didática emancipadora?
1. Alimentar uma análise sociológica sobre nossos conteúdos;
2. Aproximar-nos e adotarmos um Referencial Teórico;
3. Identidade e Densidade epistemológica.

Mas, nossa prática pode se prender em trilhos e sem dúvida será fatídica se nos distanciarmos da SIMPLICIDADE, HONESTIDADE E MATURIDADE intelectual que nos torna capazes de travar o diálogo no interior de uma sala de aula.
Peeeense!!!

Um cheiro achocolatado pra vocês, queridos e queridas!

Feliz Páscoa!!!

Luciana.

2 comentários:

  1. Oi Lu, vi sua visita no blog ontem.
    Ainda há muito o que discutir a respeito destas "trilhas". Na verdade, não há nunca um ponto final, pois tudo está sempre em constantes mudanças. Felizmente a vida nos proporciona "reviravoltas" e "acomodações" que nos fazem modificar ações, melhorar práticas, abandonar velhos conceitos e aprimorar nosso pensar sobre tudo o que fazemos na vida. Fechar um discurso é fechar a possibilidae de crescimento. Enquadrar uma teoria como absoluta é negar qualquer possibilidade de ampliar fontes de diálogo. Pois é isso que somos, FONTES DE DIÁLOGO. Em todos os patamares de nossa existência, somos seres dialogadores. Ora mais efervecentes, ora mais tímidos, ora calados, ora enfurecidos, ora racionais... não importa, a comunicação é a fonte desta troca. A sala de aula é uma troca, as relações humanas são troca e nestas ligações é que aprendemos, crescemos e SOMOS!

    Um grande dia para você, suas conquistas te mostram o quanto ÉS - PESSOA - HUMANA - VIVA!

    Uma feliz e abençoada Páscoa!
    Ah, muito chocolate é ótimo.
    beijos
    Dagui

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  2. Olá, Luzinha...
    Retribuindo tua visita... tava com saudades...
    Complementando teu comentário: sobre a
    água, música... também existem a "criatividade",
    a poesia, e o dom de perdoar, que nos tornam autênticos... e, acima de tudo: verdadeiros.
    Um beijo bem carinhoso do
    Mings

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